Fraude em Caldas Novas: Suspeito finge ser médico e representante da ONU para enganar vítimas

Fraude em Caldas Novas: Suspeito finge ser médico e representante da ONU para enganar vítimas

Na segunda-feira, 28 de abril de 2025, Roberto Cohen, de 56 anos, foi preso em flagrante em Caldas Novas, Goiás, sob suspeita de falsidade ideológica, estelionato e outros crimes. Conhecido também como Zigmund Cohen, ele estava se passando por médico e agente da Organização das Nações Unidas (ONU) para oferecer cursos fraudulentos, dizendo que eram certificados por instituições renomadas, nacionais e internacionais.

Segundo informações da Polícia Civil, Cohen criou uma organização social na cidade, onde passou a divulgar os cursos fraudulentos. Ele usava placas na fachada do local e publicava anúncios na internet, mas as informações exibidas não condiziam com a realidade. Esse comportamento levantou suspeitas de fraude, levando a Justiça a autorizar um mandado de busca e apreensão no endereço.

Durante as buscas, os policiais encontraram uma série de materiais fraudulentos, incluindo um simulacro de arma de fogo, fardamentos, insígnias com símbolos da ONU, crachás e identidades funcionais atribuídas a órgãos federais, embaixadas, agências internacionais e entidades eclesiásticas. Também foram encontrados diplomas falsificados que alegavam formação em áreas como neurocirurgia, robótica, genética, direito, física quântica, contraterrorismo e inteligência internacional, todos em português, inglês e hebraico.

Em seus cartões de visita, Cohen se apresentava como representante de escritórios localizados em Washington D.C. e Nova Iorque, nos Estados Unidos, alegando conexões internacionais para enganar suas vítimas.

A polícia agora investiga se Cohen contou com a ajuda de outras pessoas e se também cometeu crimes como o exercício ilegal da medicina, além de estelionato. Ele foi preso por falsificar documentos públicos e privados, bem como por utilizar, sem autorização, símbolos e logotipos de órgãos oficiais.

A divulgação da identidade de Cohen foi autorizada pela autoridade policial com o objetivo de identificar possíveis outras vítimas que possam ter sido enganadas pelos cursos falsificados. A investigação continua em andamento.

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