Briga entre vizinhos por causa de pit bull termina com adolescente morto em Iporá
Um adolescente de 17 anos foi morto a facadas após uma briga com vizinhos motivada pelo ataque de um pit bull no Setor Serrinha, em Iporá, região oeste de Goiás. O crime ocorreu na noite de sexta-feira (30), e o corpo da vítima, identificada como Ronaldo Cardoso Júnior, natural de Senador Canedo, foi encontrado por populares na manhã de sábado (31), caído na Rua Santa Fé.
De acordo com a Polícia Militar, a confusão começou na tarde de quinta-feira (29), quando um cachorro da raça pit bull, de responsabilidade de um casal morador da mesma região, avançou contra alguns moradores enquanto estava solto na rua. A situação causou indignação em Ronaldo, que teria questionado os donos do animal, dando início a um desentendimento.
Na noite do dia seguinte, a discussão evoluiu para uma briga física. Durante o confronto, Ronaldo foi esfaqueado. Segundo a polícia, ele não resistiu aos ferimentos. O Corpo de Bombeiros foi acionado por moradores que encontraram o jovem por volta das 9h da manhã de sábado e confirmou a morte no local.
A cena foi isolada para o trabalho da Polícia Técnico-Científica. Próximo ao corpo, foram localizados um facão, um par de chinelos, uma corrente e um celular, que foram recolhidos e poderão contribuir para o andamento da investigação.
A Polícia Militar localizou e prendeu o casal suspeito de envolvimento no crime. Um dos detidos relatou aos policiais que, após desferir os golpes, acreditava que o jovem ainda estava vivo e, por isso, foi para casa dormir. A faca usada na agressão foi encontrada na residência dos suspeitos. Ambos foram autuados em flagrante por homicídio qualificado.
A Polícia Civil investiga o caso e apura as circunstâncias do crime, incluindo o que motivou os golpes fatais e se os dois suspeitos participaram diretamente do homicídio. A família da vítima, que já enfrentava o luto pela morte do pai do jovem há cerca de 10 meses, agora convive com mais uma tragédia.
O corpo de Ronaldo foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) da cidade. A investigação segue em andamento.
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